segunda-feira, 28 de março de 2011

Cérebro de 2,5 mil anos é descoberto intacto na Inglaterra


O cérebro intacto foi retirado de um crânio datado de 673 e 482 a.C. Foto: York archaeological Trust/Divulgação
O cérebro intacto foi retirado de um crânio datado de 673 e 482 a.C

Pesquisadores da Universidade de York fizeram uma descoberta curiosa na Inglaterra. Eles encontraram um crânio humano de 2,5 mil anos e, dentro dele, o cérebro praticamente intacto. Os cientistas ficaram intrigados com o fato de um órgão tão frágil ter se preservado tanto tempo. A descoberta foi publicada na revista Yorkshire Archaeology Today. As informações são do site Live Science.
O crânio, datado entre 673 e 482 a.C, foi retirado de um fosso lamacento da Idade do Ferro, no local da planejada expansão do campus leste da universidade. "Foi simplesmente incrível pensar que o cérebro de alguém que morreu há tantos milhares de anos pôde persistir mesmo em terra úmida", disse Sonia O'Connor, pesquisadora na Universidade de Bradford, ao site Live Science.
O'Connor liderou uma equipe de pesquisadores que avaliou o estado do cérebro, depois que foi encontrado, em 2008. "É particularmente surpreendente, porque se você falar com patologistas que lidam com cadáveres eles diriam que o primeiro órgão a se deteriorar seria o cérebro, por causa de seu teor de gordura", explicou O'Connor, segundo o site.
De acordo com os pesquisadores, há evidências de que o crânio pertenceu a um homem entre 26 e 45 anos e de que o mesmo teria sido enforcado. O'Connor diz que o achado pode ter sido enterrado rapidamente após a morte em um ambiente úmido, onde a ausência de oxigênio impediu que o cérebro entrasse em estado de putrefação.

sexta-feira, 25 de março de 2011

20 mil pinguins são afetados por derramamento de óleo


Um cargueiro que afundou perto do arquipélago de Tristão Da Cunha, Atlântico Sul, liberou óleo que afetou cerca de 20 mil pinguins da região.
Segundo as autoridades locais e grupos ambientas foram cerca de 800 t de óleo combustível jogadas ao mar, que encalhou no dia 16 de março.
O grupo de consversão local, Glass Trevor, diz que “A cena é terrível, pois há uma mancha de óleo que rodeia a ilha” e ainda informa que o único navio de resgate que chegou da África do Sul tem “uma capacidade limitada para resgatar as aves”. Um segundo navio é aguardado para hoje.
Além de todo o perigo do óleo, a ilha agora pode sofrer uma infestação de ratos. Pois o navio transportava 66 t de soja e, caso os roedores tenham conseguido chegar até a ilha, as aves podem sofrer ainda mais.
O navio saiu do Brasil e levava a soja para Cingapura. O arquipélago de Tristão da Cunha fica a 1,7 mil milhas da África do Sul, por isso é o grupo de ilhas habitadas mais remota do mundo.
As ilhas abrigam cerca de 20 mil pinguins da espécie Rockhopper que, em imagens do International Rescue Bird Research Center, já aparecem revestidos de óleo. “Muitas aves estão com o óleo há uma semana, o que limita suas chances de sobrevivência”, falou Jay Holcomb, chefe do grupo de proteção IRBRC.


segunda-feira, 21 de março de 2011

Tartaruga-de-couro de 400 quilos é encontrada em praia de SP

A tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea) é uma especie ameaçada de extinção. O animal encontrado pesa 400 quilos e chega a quase 2 metros de comprimento


Uma tartaruga-de-couro foi resgatada nesta quinta-feira (17) na Ponta da Praia, em Santos, no litoral de São Paulo.

Pescadores avistaram o animal nadando de forma estranha no mar e o levaram a praia para ser resgatado. A tartaruga pesa cerca de 400 quilos e tem quase dois metros de comprimento.

Funcionários do Aquário Municipal de Santos alocaram a tartaruga em um tanque com 2 mil litros de água salgada, onde o animal ficará isolado por cerca de dez dias para se recuperar e poder voltar a natureza.

Normalmente essa espécie não se aproxima da costa brasileira, e quando se aproxima são somente fêmeas em época de desova e na costa do Espírito Santo. Um macho dessa espécie na costa de Santos pode ser um sinal de problemas ambientais afetando a espécie.

Biólogos que ajudavam na operação de resgate identificaram que o animal tem entre 60 e 90 anos. Animais dessa espécie podem viver até 300 anos.



Shutterstock
Fonte : Terra

TARTARUGA-DE-COURO

As tartarugas-de-couro são a maiores tartarugas vivas e também umas das mais antigas. Encontradas nos oceanos do mundo inteiro, das margens do círculo ártico às águas do Pacífico, ao redor da Nova Zelândia, elas migram a centenas de quilômetros, todos os anos, em busca de comida. Os machos nunca abandonam a água, mas as fêmeas saem do litoral, a cada 3 ou 4 anos, para colocar seus ovos e podem desovar até dez vezes numa temporada.
As tartarugas-de-couro são chamadas assim devido às suas conchas flexíveis e diferenciadas, pois não possuem placas ósseas como outras espécies de tartarugas. Elas também têm grandes nadadeiras e uma forma mais aerodinâmica do que outras tartarugas do mar. As tartarugas-de-couro têm existido na sua forma atual por mais de 60 milhões de anos, mas os números de sua espécie têm sido reduzidos nos últimos 25 anos, aproximadamente, devido à colheita dos seus ovos e destruição dos seus ninhos. Muitos adultos afogam quando são capturados nas redes de pescaria e outros nunca vivem o suficiente para se reproduzir. Provavelmente, existem menos de 25.000 tartarugas-de-couro vivas e sua espécie está em perigo de extinção no Oceano Pacífico.



Tamanho: Em média, 700kg e 1,7m. A maior tartaruga-de-couro encontrada era um macho que pesava 916kg
Localização: No mundo inteiro, no mar adentro, regressam às praias de areia, em regiões quentes, para desovar.
Dieta: Principalmente águas-vivas
Reprodução: Ovíparos, colocando de 70 a 110 ovos.
Fonte: animalplanetbrasil.com

quarta-feira, 16 de março de 2011

Descoberto maior dinossauro carnívoro do Brasil


O Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) anunciou nesta quarta-feira a descoberta do maior dinossauro carnívoro já encontrado no Brasil. Batizada de Oxalaia quilombensis, a espécie faz parte do grupo de espinossaurídeos, dinossauros com crânio alongado e espinhos que formam uma espécie de vela nas costas.
Acredita-se que o animal, que media entre 12 e 14 m (do crânio à ponta da cauda) e pesava entre 5 e 7 t, viveu há cerca de 95 milhões de anos, no litoral do Maranhão. Antes da descoberta do Oxalaia quilombensis, o maior dinossauro carnívoro brasileiro era o Pycnonemosaurus, que media 9 m.
Segundo a pesquisadora Elaine Machado, do Museu Nacional, a espécie foi identificada a partir de um conjunto de fósseis, com partes do maxilar e dentes do dinossauro, encontrado em 1999 na Ilha do Cajual, no Maranhão. A identificação da espécie e a divulgação da descoberta, no entanto, demoraram 12 anos
Concepção artística mostra como seria o dinossauro, que viveu há cerca de 95 milhões de anos. Foto: Museu Nacional/Divulgação
Concepção artística mostra como seria o dinossauro, que viveu há cerca de 95 milhões de anos
Foto: Museu Nacional/Divulgação
O dinossauro brasileiro também é considerado o segundo maior espinossaurídeo do mundo, ficando atrás apenas do Spinosaurus aegyptiacus, identificado em 1915, no Egito. Duas espécies de espinossaurídeos já haviam sido descobertas no Brasil, na Bacia do Araripe:Irritator challengeri e Angaturama limai. O nome Oxalaia é uma homenagem à divindade africana Oxalá e quilombensis remete ao fato de que a Ilha do Cajual já foi um quilombo, onde viveram descendentes de escravos

Exposição com réplicas de fósseis de dinossauros chega a São Paulo

De 10 de março a 10 de abril, os paulistanos poderão conhecer de perto e com detalhes 11 réplicas de fósseis originais de espécies encontradas na região da Patagônia argentina. A exposição “Dinossauros da Patagônia” foi montada por paleontólogos argentinos, que vieram especialmente ao Brasil para montar os quebra-cabeças de ossos que ficarão expostos de graça. A mostra é inédita no Brasil e pode ser vista durante o funcionamento do Morumbi Shopping, na Zona Sul.



Fonte : G1

segunda-feira, 14 de março de 2011

A Física explica o motivo pelo qual seus dedos enrugam na água

Qual o motivo que leva a pele a ficar toda enrugada quando ficamos muito tempo na psicina?
O estudo desenvolvido pelo matemático Mayfenvi Evans na Universidade Nacional Australiana intenta explicar porque a epiderme mesmo absorvendo quantidades excessivas de água não sofre alterações em sua estrutura.
A pesquisa se baseou na geometria tridimensional da pele, como a estrutura da queratina é altamente estável a pele na presença de água se comporta como se fosse uma esponja. A queratina é composta por uma rede de proteínas fibrosas que além de formar a parte externa do tecido epitelial compõem a estrutura das unhas e dos cabelos.
Em uma fusão entre matemática e ciências naturais, chegou-se a um modelo de redes expansíveis de fibras de queratina e através de simulações em computador foi possível explicar essa incrível propriedade que a pele humana tem. É o contato entre as fibras que garante que a estrutura do tecido não perca sua rigidez.

sexta-feira, 11 de março de 2011

A Escala Richter

Os terremotos podem ser medidos de acordo com a energia liberada no epicentro do tremor (magnitude) e com os efeitos nas pessoas, estruturas e natureza em um determinado local (intensidade). Para determinar a magnitude, os aparelhos sismógrafos usam a escala Richter. Já para apontar a intensidade, é utilizada a escala de Mercalli. A escala de Richter é numérica, começa no nível 1 e não tem fim. A de Mercalli é representada em algarismos romanos e também não tem limite.


A escala de Richter foi desenvolvida em 1935 pelos sismólogos Charles Francis Richter e pelo seu colega Beno Gutenberge, ambos membros do California Institute of Technology (Caltech), que estudavam sismologia no sul da Califórnia, utilizando um equipamento específico - o sismógrafo Wood-Anderson. Após recolher dados de inúmeras ondas sísmicas liberadas por terremotos, criaram um sistema para calcular as magnitudes dessas ondas.

Map

Fonte : BBC

Tsunami atinge Japão após forte terremoto


Terremoto mais poderoso do Japão, desde que os registros começaram atingiu a costa nordeste, provocando um enorme tsunami.
Carros, navios e edifícios foram varridos por uma parede de água após o tremor de 8,9 graus na escala Richter, que atingiu cerca de 400 km (250 milhas) a nordeste de Tóquio.
Um estado de emergência foi declarado em uma usina nuclear, onde a pressão ultrapassou os níveis normais.
Autoridades dizem que 350 pessoas morreram e cerca de 500 desaparecidos, mas teme-se o número final de mortos será muito maior.
Em uma ala só em Sendai, cidade portuária na província de Miyagi, de 200 a 300 corpos foram encontrados.
O terremoto foi o quinto maior do mundo desde 1900 e quase 8.000 vezes mais forte do que aquela que devastou Christchurch, Nova Zelândia, no mês passado, disseram os cientistas.
Milhares de pessoas que vivem perto da usina nuclear de Fukushima foram intimados para evacuar.
Japonês funcionários nuclear disse que a pressão dentro de um reator de água fervente na fábrica estava funcionando muito maior do que o normal depois que o sistema de refrigeração falhou.
Autoridades disseram que eles poderiam precisar deliberadamente lançar vapor radioativo para aliviar a pressão, mas que não haveria risco para a saúde.

fonte: BBC

quinta-feira, 10 de março de 2011

Investigando Ossos

Os ossos de pessoas que morreram até 100 anos atrás estão sendo utilizados para desenvolver novos tratamentos para a dor crônica nas costas.










A pesquisa utiliza técnicas de modelagem computacional desenvolvido na Universidade de Leeds e conhecimentos de arqueologia e antropologia da Universidade de Bristol.
Espinhas de 40 esqueletos em museus e coleções da anatomia estão sendo analisadas.
ministro da Ciência David Willetts disse: "É fascinante que os ossos antigos e tecnologia muito nova pode vir em conjunto para proporcionar benefícios para os pacientes."
Fonte: BBC










domingo, 6 de março de 2011

Durante 5 meses a Conservação Internacional (CI) junto com o Grupo de Especialistas em Anfíbios da União Mundial para a Conservação da Natureza (IUCN) procurou documentar o paradeiro e o status da sobrevivência das espécies de anfíbios ameaçadas de extinção, mas ainda com possibilidades de serem encontradas em alguns lugares remotos.

Conforme noticiado pelo OEco, o objetivo da expedição foi buscar cem espécies de anfíbios (entre sapos, salamandras, perereca e cecílias) que não eram vistos há pelo menos duas décadas. Depois de percorrer 21 países em 5 continentes e mobilizar 126 pesquisadores, a busca pelos sapos perdidos chega parcialmente ao fim, já que na Índia a iniciativa continuará até o fim do ano.

Foram reencontradas 15 espécies: 4 destas constavam na lista inicial e as outras 11 apesar de não estar na lista inicial também não eram vistas havia duas décadas. Três novas espécies ainda não documentadas foram encontradas na Colômbia. No Brasil, a rãzinha-das-pedras da Mata Atlântica Cycloramphus valae continua desaparecida, em compensação, após quase dez anos sem ser observado, o sapo Thoropi saxatilis foi reencontrado pela expedição brasileira.

Os números parecem modestos, mas servem como um aviso: os anfíbios são muito sensíveis aos desequilíbrios ambientais e seu desaparecimento é um alerta para a velocidade das mudanças, inclusive climáticas. 30% de espécies ameaçadas de extinção são anfíbios, o que os coloca no topo da lista como os vertebrados mais ameaçados do planeta.

Espécies redescobertas




No México: Salamandra de caverna Chiropterotriton mosaueri vista pela última vez em 1941



Na Costa do Marfim: Rã marrom do Monte Nimba Hyperolius nimbae, vista pela última vez em 1967



Sapo macaya do peito pintado (Eleutherodactylus thorectes) – visto pela última vez em 1991.


Os 21 países visitados durante a expedição Busca pelos Sapos Perdidos foram África do Sul, Austrália, Brasil, Camarões, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Haiti, Índia e Indonésia, além de Costa do Marfim, Libéria, Malásia, México, República Democrática do Congo, Ruanda, Togo, Venezuela e Zimbábue. Mais informações podem ser encontrados no site www.conservation.org/lostfrogs.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Bahia




Ambulantes arriscam mergulho em área cheia de pedras. Foto: Reinaldo Marques/Terra

Ambulante aproveita para mergulhar antes do início do Carnaval em Salvador



Para amenizar o calor de cerca de 32ºC na tarde desta quinta-feira, em Salvador, um grupo de vendedores ambulantes praticava um esporte perigoso, antes do início da jornada de trabalho. De cima de uma mureta na proximidades do Farol da Barra, pelo menos cinco deles mergulhavam no mar. Para retornar ao local, escalavam um paredão de pedras.
Apesar de as águas terem profundidade suficiente para o mergulho, o risco de um acidente por conta das pedras é alto. Porém, nada que impeça a diversão improvisada.
De acordo com Franco José de Matos Cruz, 30 anos, a prática é comum, principalmente no Carnaval. "Todo ano, quando venho trabalhar aqui, aproveito para dar uns mergulhos. É uma sensação muito boa, afirma ele.
Franquinho, como é conhecido, disse que iria passar a noite comercializando latas de cerveja para os milhares de foliões que acompanham a partir desta quinta-feira a apresentação dos blocos.
"A gente tem de chegar cedo aqui para guardar um bom lugar para a venda. Para passar o tempo, a gente mergulha e aproveita para se refrescar", diz.
Lorisvaldo da Conceição Santos, 16 anos, também aproveitou para mergulhar. "Onde moramos há uma ponte mais alta, e estamos acostumados a fazer isso". Ele nega que haja perigo, ainda que ele seja iminente. "O negócio é pular do lugar certo. Sabemos que as pedras estão mais para o outro lado", afirma.
Fonte : Terra